top of page
Weston_Logo_PNG-7.png

Novas publicações toda Segunda as 18:00hs Roqueiro | Mofado

OS 10 MELHORES COVERS | Marcelo Moraes

Atualizado: 23 de ago.

Há algum tempo fizemos uma publicação sobre os melhores covers de rock na opinião do nosso amigo Fernando Godoy, pois bem, após a publicação chegaram alguns questionamentos sobre o fato de algumas músicas não estarem na lista, dai resolvemos pedir aos nossos amigos que enviassem as suas listas. E para estrear as publicações enviadas pelos leitores, segue a lista do nosso amigo Marcelo Moraes, grande guitarrista a apreciador do punk inglês.


  1. I Don't Wanna Grow Up


    A Original - Tom Waits | 1992

    A música "I Don't Wanna Grow Up", escrita por Tom Waits e Kathleen Brennan, é uma reflexão sobre a resistência em amadurecer e abraçar as responsabilidades da vida adulta. A letra expressa um desejo de permanecer na inocência e liberdade da infância, evitando as complicações e desilusões da vida adulta. A versão original está presente no álbum "Bone Machine" de 1992. Mas como a maioria das composições de Tom Waits, "I Don´t want to grow up" possui uma sonoridade densa e sombria, a guitarra parece ser conectada em uma caixinha Borne F60, bateria? esquece, baixo conduz a sonoridade com escalas ritmicas, insano como deveria ser estilo Tom Waits!

    Tom Waits

    O Cover - Ramones | 1996

    Adios Amigos! é o décimo quarto e último álbum gravado da banda Nova Iorquina de Punk Rock Ramones. Foi lançado em 18 de julho de 1995 pela Radioactive Records produzido pelo Daniel Ray, o cara que resgatou os Ramones do limbo com a gravação do álbum “Brain Drain” de 1989 e música Pet Sematary, faixa que explodiu e finalmente projetou o Ramones ao sucesso. Os Ramones se separaram um ano após o lançamento e a turnê subsequente. "I Don´t want to grow up" é a 1ª faixa do "Adios Amigos", uma das melhores versões covers com a marca e estilo Ramones, com a pegada e severidade da missão de concluir sua história que começou em abril de 1976 no famoso C.B.G.B, talvez a única banda Punk Rock do mundo que nunca desviou sua missão e sonoridade ímpar: 19 anos fodendo a cabeça dos moleques com o famoso 1,2,3,4 ...e porrada!!! Mas vamos voltar no tempo...o ano era 1987. Até então curtia bandas Heavy Metal, como: AC&DC, Iron Maden, Wasp, KISS, Judas Priest, Black Sabbath, e clássicos como: Led Zepellin, Deep purple, Nazareth, ou seja, eu já gostava de Rock. Mas ao ouvir pela primeira vez o álbum “Living in Home” dos Ramones, igual aos filmes que uma corrente elétrica percorre os neurônios do cérebro e tudo se conecta, uma chave virou, fiquei parado, sem reação imediata, atônito, sem acreditar...aquilo existia no Rock? E eu não sabia ou conhecia?? É incrível o que um estilo musical, letras, visual, faz na vida de certas pessoas, no meu caso, NUNCA MAIS FUI O MESMO! Com 14 anos descobri o que realmente ativava minha endorfina cerebral, era o Punk Rock!! e Ramones...What the Hell!! Foram 6 shows presentes, fui aprender a tocar guitarra por causa deles, influenciaram amigos e mais amigos em diversas bandas, e depois de tantos anos, uma das maiores satisfações da minha vida...pude prestar um tributo a esta banda que fez parte da minha vida e história, com a gravação da faixa 8 – “Suzy is a headbanger”, parte do álbum tributo "Somos Todos Ramones" gravado na Argentina em 2005 com a banda Lambrusco Kids onde eu era guitarrista, e claro, faixa do LP “Living in Home”!

    Ramones
  2. I fought the law

    A Original - Bobby Fuller Four | 1966

    Apesar de "I Fought the Law" ter sido escrita por Sonny Curtis, do Crickets, foi popularizada por uma versão do Bobby Fuller Four, tornando-se um hit entre os dez mais tocados pela banda em 1966. Sua versão da canção foi classificada em 175º lugar na lista da Rolling Stone das 500 Maiores Músicas de Todos os Tempos em 2004, e no mesmo ano foi nomeada uma das 500 "Músicas que Moldaram o Rock" pelo Hall da Fama do Rock and Roll. The Bobby Fuller Four foi uma banda de rock and roll e surf music nativa de El Paso, Texas. Eles lançaram dois álbuns de estúdio, KRLA King of the Wheels (1965) e I Fought the Law (1966). Com sua reverência flagrante por Buddy Holly, o texano Bobby Fuller foi um pouco como uma anomalia em meados dos anos 60, então como Holly poderia ter soado se sobrevivesse naquela década. Para conseguir superar esta composição tão maravilhosa, somente duas bandas conseguiriam.... e estariam ligadas aquele movimento que transformariam as composições anos 60 em algo mais viceral, autentico, a rebeldia explodiria em todos os cantos do mundo no limite máximo possível, surgiria a próxima geração Rock´n`Roll de garagem, das ruas, dos moleques bebedos e amigos de bares, sem grana, sem emprego, sem futuro...o PUNK ROCK!

    Bobby Fuller Four

    O Cover - The Clash | 1977

    Em 11 de maio de 1979 a banda britânica de Punk Rock The Clash lançou sua versão de "I Fought the law", com o EP "The Cost of Living", que atingiu a posição #22 na parada UK Singles chart em 19 de maio deste ano. Eles tinham ouvido a versão de Bobby Fuller em um jukebox, quando decidiram gravá-la. Mais tarde, "I Fought the Law" foi incluída na versão do álbum de estreia da banda. Como todos sabem, The Clash revolucionou a sonoridade Punk Rock, até então limitada a poucos acordes, básicos, rápidos, em composições mais complexas, com sonoridade ímpar, introduziram gêneros musicais, como reggae, ska, drap, surf e rockabilly, em suas composições, somado as guitarras com acordes e solos harmônicas de Mick Jones, base da guitarra e vocal inconfundível de Joe Strummer, baixo com escalas de Paul Simonon marcando cada frase da guitarra e batera jazzística de Topper Headon, bagunçou tudo, foderam com o conceito Puck Rock simples faça você mesmo...façam, mas com estilo! As letras da banda eram frequentemente carregadas de ideologia política anarquista e socialista...mas fazer o quê? foda-se, as composições magistrais como London´s burning, Tommy Gun, London Calling, impulsionaram o Clash para outro patamar do Punk, quem não queria ouvir, se vestir igual a eles, serem no palco o que eles foram? O grande diferencial do Clash, eram suas apresentações viscerais com visual root punk rockers, suas composições com mensagens de protestos e reflexões, sempre diretos, rapidamente contagiou toda a molecada da época, que se identificaram com esses caras “revoltados”, mas fazendo um som excelente, diferente, criativo, e claro, não foi diferente comigo! Lembro quando comprei uma tela para fazer camisetas próprias, a primeira foi a capa de “Cut the Crap”, com o famoso moicano num cenário meio Times Square, influência musical? Total!

    The Clash
  3. I love Rock`n`Roll

    A Original - The Arrows | 1975

    I Love Rock 'n' Roll" é uma canção escrita em 1975 por Alan Merrill e Jake Hooker. A canção foi originalmente gravada e lançada pelos The Arrows em 1975 na RAK Records, tendo como vocalista Alan Merrill e produção por Mickie Most. Essa versão foi inicialmente lançada como B-side, mas logo foi regravada e invertida para A-side.

    Embora não tenha sido um hit na sua versão original como resultado da falta de renome à banda, a música chegou em todo o mundo com proeminência devido ao grande sucesso de suas versões covers. "I Love Rock 'n Roll" está na lista das 100 melhores músicas do século XX, de acordo com o The National Endowment for the Arts.

    The Arrows

    O Cover - Joan Jett & the Blackhearts | 1985

    Joan Jett, depois de Blondie, foram as minhas referências no Punk Rock Girls! "I Love Rock 'n' Roll" faz parte do primeiro LP com a banda The Blackhearts. Este é o álbum mais bem sucedido da banda com cerca de 10 milhões de cópias vendidas até hoje. Joan Jett, Ex-Runaways, banda clássica Punck Rock revelada em L.A., é uma cantora, compositora, guitarrista, empresária e atriz americana. Ela é conhecida como a "Madrinha do Punk" e uma figura icônica no rock, especialmente por sua influência no gênero e por desafiar estereótipos de gênero na música. Enquanto estava em turnê pela Inglaterra com as Runaways em 1976, Jett ouviu pela primeira vez a música "I Love Rock 'n' Roll" quando viu Arrows tocá-la em sua série semanal de televisão britânica Arrows. Foi um ataque sonoro e visual ! Esta versão definitivamente superior a original impulsionou a carreira de J. Jett & Blackhearts, talvez uma das versões mais clássicas da história do Punk Rock!! Impossível não curtir Joan Jett nas festas na década de 80, uma roqueira no meio de tudo aquilo, com presença, autenticidade, claro que contagiava! Os álbuns “Joan Jett & The Blackhearts – I Love Rock´n`Roll” e “Glorious Results of a Misspent Youth”, eram perfeitos para sonorizar as festas no bairro da Barra Funda e Pinheiros em SP, Good Times!

    Joan Jett & the Blackhearts
  4. Please don´t touch

    A Original - Johnny Kidd & the Pirates | 1959

    Johnny Kidd and the Pirates foi uma banda inglesa de rock and roll liderado pelo cantor/compositor Johnny Kidd. Eles marcaram várias canções de sucesso do final dos anos 1950 ao início dos anos 1960, incluindo "Shakin 'All Over" e "Please Don't Touch".

    Sua atuação no palco foi teatral, incluindo o uso de trajes de pirata completos (com Kidd usando um tapa-olho e empunhando um cutelo), que ecoava alguns de seus contemporâneos do Rock 'n' Roll, como Screaming Lord Sutch & the Savages e Nero and the Gladiators. De certa forma, sua abordagem antecipou e possivelmente inspirou roqueiros teatrais dos anos 1970, como Alice Cooper e David Bowie, entre outros.

    Johnny Kidd & the Pirates

    O Cover - Motörhead & Girlschool | 1980

    MotorHead talvez seja uma das poucas bandas que consegue reunir fãs do Heavy Metal e do Punk Rock, som pesado mas sem muita firula, letras sobre sexo, drogas e roch'n'roll. Quem não gosta de Aces of Spades do 4o álbum de 1980, e é neste mesmo LP que encontramos a faixa bônus "Please don´t touch". Lemmy escolheu gravar a música com a colaboração da banda Girlschool. Foi um sucesso imediato! Imaginem Motörhead fundada em junho de 1975 pelo baixista, cantor e compositor Ian "Lemmy" Kilmister, sendo o líder e membro constante da banda até sua morte em 2015, considerada uma das bandas precursoras da nova onda do Heavy Metal Britânico, regravar um clássico dos anos 50/60, com o peso do seu baixo poderoso e vocal da Girlschool, uma banda britânica de heavy metal formada exclusivamente por mulheres: Kim McAuliffe, Denise Dufort, Enid Williams e Kelly Johnson, resultado maravilhoso!!

    Motörhead & Girlschool
  5. Viva Las Vegas

    A Original - Elvis Presley | 1964

    Elvis Presley, o "Rei do Rock and Roll" ou simplesmente "O Rei", é considerado um dos ícones culturais mais significativos do século XX. Com uma série de aparições bem-sucedidas na televisão e sucessos no topo das paradas tornou-se a principal figura do rock and roll. VIVA LAS VEGAS foi gravada em 10 de julho de 1963. Lançado como single em 1964 com o lado B "What'd I Say" do mesmo filme, "Viva Las Vegas" alcançou o 29º lugar na parada de singles pop da Billboard Hot 100. Definitivamente uma música contagiante, viceral, mas que depois reconhecida como retrato daquilo que destruiria o Rei do Rock and Roll, a própia LAS VEGAS Life em 16 de agosto de 1977! Prisiioneiro da sua própria fama, refém do sucesso e interesses obscuros a sua volta. Elvis atingiu a sua decadência em Las Vegas, mesmo adorado e imortalizado por seus fãs, apenas uma versão possível faria jus a este hit....VIVA LAS VEGAS...um banda PUNK que retratasse este ambiente mágico....e fatal!!

    Elvis Presley

    O Cover - Dead Kennedys | 1980

    O Hard Core, o punk acelerado, composições curtas, porrada, nasce entre 1977 e 1978 com as bandas californianas como Germs e Black Flag. Mas foi com a famigerada e absurdamente criativa banda Dead Kennedys que o HC se proliferou...em 1980 com o lançamento do álbum “Fresh Fruit for Rotting Vegetables”. Neste álbum a banda de hardcore Punk de São Francisco, além de potencializar o HC com gravações totalmente disruptivas, gravou uma versão sarcástica e polemica da música "VIVA LAS VEGAS", no seu álbum de estreia!! Essa versão tem letras alteradas, fazendo referências à cocaína e à metanfetamina, que nada ao acaso era parte da vida insana e sem limites do Rei, Elvis Presley, o "renegado", o símbolo, destruído por todos ao seu redor, em nome da grana, sucesso, mulheres... DK, com toda a sua ironia e sátira ácida, gritou em lá maior, o que a gravação do Rei em 1964, tornaria seu destino trágico em 1977...."VIVA LAS VEGAS"!!

    Objetivo aqui não é de forma alguma desmerecer a história de Elvis Presley, ele foi o Rei!

    Mas Dead Kennedys foram os Reis do Hard Core, incontestavelmente, como disse Jello Biafra “Queríamos ser disruptivos como foi Velvet Underground”...atingiram o seu objetivo com êxito!

    Gravações como “California Über Alles”, “Holiday in Cambodia”, “Kill the Poor”, “ Dog bite”, dezenas de composições absurdamente FODAS!

    Dead Kennedys reinará sempre como a principal e mais influente bandas de HC de todos os tempos! Ouço todos os dias, com saudade, daquele tempo quando éramos todos Hard Core!!

    Dead Kennedys

  6. Hanging on the telephone

    A Original - The Nerves | 1976

    "Hanging on the Telephone" foi escrita originalmente por Jack Lee para sua banda, The Nerves. A música apareceu como faixa de abertura do EP de 1976 do The Nerves; no entanto, o lançamento foi um fracasso comercial e se tornou o único lançamento do grupo. Muito tempo depois do eventual sucesso comercial da música com bandas que regravaram este clássico, Lee refletiu: "Até as pessoas que me odiavam – e eram muitas – tiveram que admitir que era ótima.

    The Nerves

    O Cover - Blondie | 1978

    1978 "Hanging on the Telephone" se popularizou quando o Blondie a regravou em seu álbum de 1978, "Parallel Lines". A energia e a melodia cativante da música, combinadas com os vocais de Debbie Harry, ajudaram-na a se tornar um sucesso, principalmente no Reino Unido. Blondie é uma banda norte-americana de Punk Rock formada na cidade de Nova Iorque, em 1974 pela vocalista Debbie Harry e pelo guitarrista Chris Stein. Iniciaram suas performances em NY ao lado de bandas como Ramones, Talking Heads e Television. Debby Harry foi o símbolo Punk Rock feminino ao lado de Joan Jett, influenciando gerações de roqueiras Punk Rock ao redor do mundo, e claro, tocaram inicialmente no C.B.G.B, ao lado de todas as bandas fodas do movimento Punk Rock Nova Iorquino.

    Blondie
  7. I´m not your Stepping Stone

    A Original - The Liverpool Five | 1966

    "(I'm Not Your) Steppin' Stone" é uma canção de rock escrita por Tommy Boyce e Bobby Hart. Foi gravada pela primeira vez pela banda inglesa Liverpool Five no início de 1966, mas permaneceu inédita até o verão daquele mesmo ano. Enquanto isso, a banda americana Paul Revere & the Raiders gravou a canção, que apareceu em seu álbum Midnight Ride, lançado em maio de 1966.

    A canção é musicalmente simples, com uma progressão de acordes em versos repetidos de Mi maior, Sol maior, Lá maior e Dó maior, e uma ponte repetida em compasso de corte de Mi maior, Sol maior, Lá maior e Sol maior. Básico, porém clássica referência do Garage Rock 60´s, influenciou várias bandas Punks, e a mais proeminete, aquela que seria uma das das maiores bandas da história e do Punk Rock Inglês!

    The Liverpool Five

    O Cover - Sex Pistols | 1976

    "The Great Rock 'n' Roll Swindle" é o álbum da trilha sonora do filme homônimo dos Sex Pistols. O álbum foi lançado em 23 de fevereiro de 1979 pela Virgin Records. A faixa "(I'm Not Your) Steppin' Stone”, gravado por Sex Pistols, talvez seja uma das últimas gravações com o Sex Pistols original. Durante a gravação deste álbum, a banda se desfez, conflitos com Malcon MacLaren , produtor e empresário da banda, chegaram ao limite durante turnê pelos EUA e posteriormente gravação, saída de John Lydon, além da morte de Sid Vicius em fevereiro de 1979. Mas esta faixa cover, permanecerá como clássica de uma das maiores bandas de todos os tempos, mesmo sendo "arranjada" por um oportunista dono de loja, mas um gênio naquele momento, a tradução do último álbum traduz fim da banda "A Grande farça do Rock´n´Roll".

    Sex Pistols
  8. Hang on Sloopy

    A Original - The McCoys | 1964

    "Hang On Sloopy" (originalmente "My Girl Sloopy") é uma canção de 1964 escrita por Wes Farrell e Bert Berns. O grupo vocal de rhythm and blues Vibrations foi o primeiro a gravar a música em 1964. A Atlantic Records a lançou como single, que alcançou a 26ª posição na parada Billboard Hot 100.

    A canção tornou-se um sucesso entre as bandas de garagem e, em 1965, tornou-se uma das primeiras músicas gravadas pelos Yardbirds com o guitarrista Jeff Beck. Uma versão do grupo de rock McCoys foi a mais bem-sucedida, alcançando o primeiro lugar na parada de singles dos EUA em outubro de 1965.

    The McCoys

    O Cover - Die Toten Hosen | 2002

    Die Toten Hosen é uma banda de Punk Rock de Düsseldorf, Alemanha, formada em 1982 por Campino, Kuddel, Vom, Andi e Breiti , a maior de todas bandas Punk da Europa! Este cover faz parte do disco "Reich & Sexy II”, lançado em 2002. É o segundo álbum de melhores sucessos da banda, seguindo do primeiro "Reich & Sexy". O título, que se traduz como "Rico e Sexy II: Os Anos Gordos", sugere uma coleção das maiores conquistas da banda até então. Toten Hosen são famosos por terem lançado albuns com regravações Punk e estão na ativa até hoje, reunindo milhares de fãs em seus shows inclusive na Argentina, onde focaram a promoção da banda na América do Sul, único país que realmente o Rock é levado a sério. Impossível não amar o álbum "Learning English, Lesson One and Two" que inclui a participação de um membro de cada banda original nas músicas Punks covers gravadas, além de uma gravação e participação de Ronald Biggs no Lesson I, residente no RJ, famoso após assaltar um trem postal em Buckinghamshire. Ele foi encontrado em 1974 pelo jornal Daily Express vivendo no Rio de Janeiro. A banda esteve no Brasil em 1992 realizando shows em SP e RJ. Eu estava no show deles em 1992 no conceituado Woodstock Music Hall, Rua Consolação – SP, infelizmente tendo o show interrompido por um white power imbecil com discurso nazista. Die Toten Hosen simplesmente chutou o retardado do palco e começou aquele show que seria um marco na história e influência Punk Rock na minha vida! Depois deste show, nasceram as bandas Gracefull Bananas Truck, Steppingstones, Engradados e Lambrusco Kids, é engraçado uma banda que toca para milhares de pessoas na Alemanha, terem tocado no Brasil para máximo 200 retardados! that´s Punk Rock!

    Die Toten Hosen
  9. No particular place to go

    A Original - Chuck Berry | 1964

    "No Particular Place to Go" é uma canção de Chuck Berry, é parte do álbum St. Louis to Liverpool em novembro de 1964. A música é uma história cômica de quatro versos. No primeiro verso, o narrador está andando em seu carro enquanto sua namorada dirige e eles se beijam. No segundo, eles começam a se aconchegar e dirigem devagar. No terceiro, eles decidem estacionar e dar um passeio, mas não conseguem soltar o cinto de segurança. No último verso, eles dirigem para casa, derrotados pelo dito cinto de segurança recalcitrante. Chuck Berry, foi um cantor e compositor americano, um dos pioneiros do gênero rock and roll. Com canções como "Maybellene" (1955), "Roll Over Beethoven" (1956), "Rock and Roll Music" (1957) e "Johnny B. Goode" (1958), Berry refinou e desenvolveu o rhythm and blues nos principais elementos que tornaram o rock and roll distinto.

    Chuck Berry

    O Cover - Toy Dolls | 1989

    Esta é uma área mais do que especial para eu tentar traduzir o que esta banda significa na história do Punk Rock e o que significa para esta minha humilde pessoa. Similar ao Ramones, TD regravou dezenas de covers, e pq não Chuck Berry, ou Elvis Presley "Blue sued shoes", gravação no seu album de estreia....Toy Dolls!, Os "Bonecos de Brinquedo", nome imbecil, concordo, para uma banda Punk, mas segundo Olga, a ideia nunca foi fazer um som que soasse Punk, ele queria fazer o som dele, com as influencias deles, que acreditem, iam de Frank Zappa ao Queen, mas que acabou virando TOY DOLLS! Mas vamos voltar um pouco no tempo e na história, o ano era 1988, as músicas "Nellie the Elephant" e "James Bond" não paravam de tocar na rádio 89, então fui na loja do meu amigo Walter, dono da London Calling nas grandes galerias, e pedi para ele gravar alguns albuns nas fitas cassetes que eu sempre levava comigo, é claro que eu não acreditei que aquela banda com aquele som exisitia, faixas ultra rápidas, com um vocal esganiçado do Olga, um backing vocal poderoso em todos os refões e solos impecáveis e maravilhosos do Olga, até então nada similar no Punk, pirei!! No mesmo ano o TD veio para SP e tocaram no projeto SP na barra funda com abertura da banda Cólera...este foi um dos melhores shows da minha vida! Aí o tempo passa...sempre fã incondicional desta banda, agora com dinheiro para comprar LP e CD, e por força do destino, em 2005 o caminho do Olga se cruzou com o caminho da banda Lambrusco onde eu era guittarrista (essa história merece um texto particular), e então surge o momento mais marcante da minha vida como músico, nossa banda tocou com o Olga em dois shows em SP, Hangar 110 e espaço no interior de SP - Pirassununga, como banda de apoio, foram 10 faixas do TD e mais 10 faixas covers de bandas Punk Rock, o Hangar 110 ficou entupido de gente saindo pelo ladrão! Foi inacreditável este momento, só posso dizer que o Olga é o cara mais simples e humilde que eu conheci na vida, eu já era fã da banda, mas passei a ser fã do ser humano Michael Algar...Good Memories!!

    Toy Dolls
  10. What a wonderful world

    A Original - Louis Amstrong | 1967

    What a Wonderful World" é uma canção escrita por Bob Thiele e George David Weiss. Foi gravada pela primeira vez na voz de Louis Armstrong e lançada como compacto em 1967. A intenção era que a música servisse como antídoto ao carregado clima racial e político nos Estados Unidos (foi escrita especialmente para Armstrong e o atraiu), a canção detalha o deleite do cantor pelas coisas simples do dia-a-dia. A música mantém, também, um tom esperançoso e otimista em relação ao futuro, incluindo uma referência aos bebês que nascem no mundo e terão muito para ver e aprender.

    Esta canção, inicialmente, não obteve êxito nos Estados Unidos, onde vendeu menos de 1000 cópias, mas foi um grande sucesso no Reino Unido, onde foi uma campeã de vendas em 1968.

    Em 1987, a gravação original de Louis Armstrong de 1968 foi apresentada no filme Good Morning, Vietnam, e foi re-lançada como single, alcançando a posição número 32 na Billboard Hot 100 em abril daquele ano.

    Louis Armstrong

    O Cover - Joey Ramone | 2002

    “Don't Worry About Me” é o primeiro álbum lançado por Joey Ramone como artista solo. Foi lançado postumamente em 19 de fevereiro de 2002, pela Sanctuary Records, menos de um ano após sua morte. O álbum foi produzido por Daniel Rey, que também fez a maior parte do trabalho de guitarra. Rey já havia produzido três álbuns dos Ramones, entre 1987 e 1995. O álbum inclui dois covers: "What a Wonderful World", originalmente interpretada por Louis Armstrong, e "1969", originalmente interpretada pelos Stooges. “Don't Worry About Me” é essencial para os superfãs de carteirinha dos Ramones. Na verdade, se fecharmos os olhos e ouvirmos algumas faixas...se ninguém dissesse nada.... soava como os Ramones, afinal, Marky Ramone gravou a bateria, Daniel Rey gravou as guitarras base e solo, e claro, o vocal do Joey que era a alma e a personalidade que traduzia o estilo dos Ramones, então, um LP sensacional do início ao fim!

    Este cover em específico, lançou o Joey ao sucesso em sua carreira solo, infelizmente após a sua morte, ele nunca soube o que ele havia provocado. Vejo novas gerações ouvindo esta música e adorando o Joey, o cara que revolucionou o conceito do Rock com a real atitude Punk faça você mesmo, ele foi e sempre será o melhor e maior de todos os Ramones!

    Joey Ramone

Mensão Honrosa



Blue Sued Shoes

A Original - Carl Perkins

"""Blue Suede Shoes"" é um standard de rock and roll escrito e gravado pela primeira vez pelo cantor, compositor e guitarrista americano Carl Perkins em 1955. É considerado um dos primeiros discos de rockabilly, incorporando elementos de blues, country e música pop da época. A versão original de Perkins da canção permaneceu na lista de singles mais vendidos da Cashbox por 16 semanas e permaneceu duas semanas na segunda posição.

 

Elvis Presley gravou ""Blue Suede Shoes"" em 1956 e ela aparece como a faixa de abertura de seu álbum de estreia homônimo, Elvis Presley. Presley apresentou sua versão da canção três vezes diferentes na televisão nacional. Também foi gravada por Buddy Holly e Eddie Cochran, entre muitos outros."       


Carl Perkins

 O Cover - Toy Dolls

Esta é uma área mais do que especial para eu tentar traduzir o que esta banda significa na história do Punk Rock e o que significa para esta minha humilde pessoa. Similar ao Ramones, TD regravou dezenas de covers, e pq não Chuck Berry, ou Elvis Presley "Blue sued shoes", gravação no seu album de estreia....Toy Dolls!, Os "Bonecos de Brinquedo", nome imbecil, concordo, para uma banda Punk, mas segundo Olga, a ideia nunca foi fazer um som que soasse Punk, ele queria fazer o som dele, com as influencias deles, que acreditem, iam de Frank Zappa ao Queen, mas que acabou virando TOY DOLLS! Mas vamos voltar um pouco no tempo e na história, o ano era 1988, as músicas "Nellie the Elephant" e "James Bond" não paravam de tocar na rádio 89, então fui na loja do meu amigo Walter, dono da London Calling nas grandes galerias, e pedi para ele gravar alguns albuns nas fitas cassetes que eu sempre levava comigo, é claro que eu não acreditei que aquela banda com aquele som exisitia, faixas ultra rápidas, com um vocal esganiçado do Olga, um backing vocal poderoso em todos os refões e solos impecáveis e maravilhosos do Olga, até então nada similar no Punk, pirei!! No mesmo ano o TD veio para SP e tocaram no projeto SP na barra funda com abertura da banda Cólera...este foi um dos melhores shows da minha vida! Aí o tempo passa...sempre fã incondicional desta banda, agora com dinheiro para comprar LP e CD, e  por força do destino, em 2005 o caminho do Olga se cruzou com o caminho da banda Lambrusco onde eu era guittarrista (essa história merece um texto particular), e então surge o momento mais marcante da minha vida como músico, nossa banda tocou com o Olga em dois shows em SP, Hangar 110 e espaço no interior de SP - Pirassununga, como banda de apoio, foram 10 faixas do TD e mais 10 faixas covers de bandas Punk Rock, o Hangar 110 ficou entupido de gente saindo pelo ladrão! Foi inacreditável este momento, só posso dizer que o Olga é o cara mais simples e humilde que eu conheci na vida, eu já era fã da banda, mas passei a ser fã do ser humano Michael Algar...Good Memories!!

Toy Dolls

Marcelo Moraes

1 comentário

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
Cedryck
23 de ago.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Totalmente Punk

Curtir
Post: Blog2_Post
WhatsApp Image 2021-09-13 at 21.12_edited.png
Java.png
Weston_Logo_PNG-4.png
Gravity.png

Roqueiro Mofado | ©2021

bottom of page