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OS DISCOS QUE ME MARCARAM DO ROCK NACIONAL

Foto do escritor: Fernando GodoyFernando Godoy

 Sempre que costumo fazer listas, menciono que as faço sob minha ótica pessoal, podendo constar verdadeiros absurdos, seja do ponto de vista da crítica especializada ou do próprio público. Eu até compreendo que cada um possui suas próprias impressões acerca do que gosta ou não, portanto, desta vez vou apresentar uma lista de discos de bandas de rock brazuca, que me identifico e me marcaram ao longo da trajetória de apreciador do gênero mais legal de todos. Vamos lá, então. Vou tentar fazê-la em ordem decrescente.

Cabeça Dinossauro - 1986
Cabeça Dinossauro - 1986

1 – Cabeça Dinossauro (1986) – Titãs – Banda mais importante e impactante dos anos 80, pra mim, inclusive já escrevi um texto sobre ela e o próprio disco. Mas é bom afirmar novamente que este disco realmente foi muito marcante não só pra mim, mas para o rock nacional como um todo. Atribuo a ele como instrumento alterador do meu gosto musical, pois antes de ouvi-lo não gostava de rock nacional. A partir dele, tudo mudou. Bichos Escrotos, Polícia, Porrada, Família, Tô Cansado, O que... De tantos hits que possui, parecia até uma coletânea.


Nós vamos invadir a sua praia - 1985
Nós vamos invadir a sua praia - 1985

2 - Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985) – Ultraje a Rigor – As letras irreverentes sempre estiveram na gênese da banda. Conheci os caras em algum desses programas que passavam na Tv nos anos 80, não lembro se era um clipe ou um recorte ao vivo, da música Inútil. Apesar de ter achado muito legal a letra, não fui atrás de mais nada, somente algum tempo depois é que parei e escutei o disco. Um verdadeiro fenômeno de vendas e exposição, eles emplacaram, salvo engano, 11 hits, ou seja: o disco inteiro. Quem viveu a época deve ter cantarolado pra si mesmo: Ciúme, Rebelde Sem Causa, Nós Vamos Invadir Sua Praia(lembro do lançamento do clipe no Fantástico – quando prestava e da imensa repercussão), Mim que tocar...recomendo escutar do começo ao fim. Discaço, onde Roger – guitarra e vocal da um show a parte.


Passos do Lui - 1985
Passos do Lui - 1985

3 – O Passo do Lui (1985) – Paralamas do Sucesso – Não há quem possa discordar da influência que a banda teve do The Police, sobretudo do baterista Stewart Copleland em João Barone, mas como costuma acontecer nesses casos em que há uma nítida influência, sempre existe e muitas vezes prevalece o tempero e a pegada autoral. Precisamente é o caso aqui. A bolacha nos brinda com vários hits como “Óculos”, “Meu Erro”, “Ska” e “Mensagem de Amor”, dentre outras. Alguns podem preferir o disco seguinte: Selvagem, com um apelo mais político, mas prefiro de longe O Passo do Lui. Mais vibrante e com uma temática cotidiana eterna. Aliás, graças ao sucesso e repercussão foram chamados para o primeiro Rock in Rio e simplesmente fizeram o melhor show de uma atração nacional do evento mundial.


Blitz - 1982
Blitz - 1982

3 – As Aventuras da Blitz (1982)Blitz – Em primeiro lugar é bom dizer que a trupe fazia um New Wave de causar inveja a algumas bandas gringas. Eu tinha o compacto que, se a memória não falha, era rosa e tinha o super hit Você Não Soube Me Amar, posteriormente integraria o LP. Um quesito marcante pesou bastante para inseri-los aqui. Além do super hit que me referi ainda tinha Mais Uma de Amor (geme geme). Antes de tudo, ainda tinha a capa, bem colorida e descolada e totalmente inserida na pegada New Wave dos anos 80, além de ter Lobão na batera. Me marcaram demais a banda e a música Você não Soube Me Amar. E precisamos registrar a presença de palco de Evandro Mesquita e dos vocais femininos, sobretudo de Fernanda Abreu.


Dois - 1986
Dois - 1986

4 – Legião Urbana Dois (1986) – Legião Urbana – Assim como os Paralamas tiveram uma forte influência da banda inglesa The Police, aqui percebo que Renato Russo quase que encarna o também inglês Morrisey – vocalista da lendária banda The Smiths. Na década de ouro do rock nacional, eles não poderiam ficar de fora e de todos os álbuns este é o melhor e também mais marcante que escutei da turma. Não há como escapar ileso de músicas como: Tempo Perdido, Quase sem Querer, Índios, Eduardo e Mônica...Inegável a capacidade vocal e de composição das letras do saudoso gênio Renato Russo.


O Concreto já Rachou - 1986
O Concreto já Rachou - 1986

5 – O Concreto Já Rachou (1986) – Plebe Rude –Poderíamos definir a banda como um punk mais suave, porém não menos vigoroso. Disco que escutei a exaustão, onde os destaques eram Philipe Seabra – guitarra solo e vocais; e Jander Bilaphra – guitarra base e vocais. Outra galera de Brasília, assim como o Legião, trouxe inúmeras composições de qualidade, onde podemos destacar: Até Quando Esperar e Proteção. Mas eu curtia muito ainda, Sexo e Karatê e Brasília. Chama atenção o disco se tratar de praticamente um EP – continha 07 canções e duração de pouco mais de vinte minutos. Então, quase todas as músicas fizeram sucesso.

Prometo voltar em breve, com a sequencia dos melhores discos de rock nacional que me marcaram. Sei que muitos vão discordar desta primeira parte da lista, mas faz parte.

 

GODOY BRAZUCA

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