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Foto do escritorFernando Godoy

TOP 10 DAS TRILHAS SONORAS PARTE 2

Atualizado: 31 de jan. de 2023

Continuando a lista das melhores trilhas sonoras na visão pessoal deste que vos escreve, principalmente no que se refere ao quesito “marcante”, tenho gravado na mente feito tatuagem, um filme que considero um dos mais impactantes que assisti em toda minha vida, trata-se do clássico do brilhante e saudoso Stanley Kubrick – Laranja Mecânica – A famosa cena de espancamento e estupro perpetradas pelo líder da gangue Alex, interpretado pelo excepcional Malcon Macdowel ao som de Sing in the Rain, é destas que embrulham o estômago e não nos deixam sair ilesos da sala de cinema. Como todo cinéfilo de vergonha sabe, a canção ficou mundialmente conhecida graças ao sucesso do musical Cantando na Chuva. Reza a lenda que Gene Kelly, astro da película, se encontrou num evento com Macdowel, e Kelly se negou a cumprimentar o ator, tamanha desconstrução da música, graças a cena do protagonista de Laranja Mecânica. Vamos ao que interessa.



6 – LARANJA MECÂNICA (1971) – Não poderia fazer uma introdução destas e deixar de fora essa trilha que julgo demais, graças, sobretudo, ao tema de Alex, personagem do icônico Malcon Macdowel (ao menos pra mim) de Wendy Carlos, mas marcou bastante a nona sinfonia de Beetowen, a ponto de me tornar um fã do gênio da música clássica. E como deixar de fora a parte em que Alex faz um ménage a trois ao som de William Tell Overture – Rossini, com a velocidade avançada? Tenho essa trilha como uma das mais marcantes que escutei, muito em função das cenas impressionantes do filme.



7 – UMA LIÇÃO DE AMOR (2001) – Aqui é o caso de filme bom com trilha melhor ainda. Uma linda história envolvendo um pai com mentalidade de uma criança de 07 anos, feito com maestria pelo premiado ator Sean Penn, que tem uma filha que vai completar os exatos sete anos, aqui também com uma atuação digna de nota de Dakota Fanning. A trilha é um tributo aos Beatles. Todas as músicas são versões do quarteto e Liverpool. Destaco algumas, mas todas são maravilhosas. Lucy in the Sky With Diamonds, Black Crowes; Blackbird, Sarah Maclahan; You’ve Got you Hide Your Love Way, Eddie Vedder, mas há Ben Harper, Sheryl Crow, The Vines e outros. Na época que ouvi a trilha renovei meus votos de devoção aos Beatles. Excelente trilha.




8 – OS IRMÃOS CARA DE PAU (1980) – Fiz um texto acerca desse filme, cuja trilha é fenomenal. Apesar de se tratar de um musical e particularmente não ser fã do gênero, aqui a coisa é tão encaixada, graças ao elenco, encabeçados por James Belushi e Dan Akroyd e as especialíssimas participações de Ray Charles, James Brown, Aretha Franklin, Cab Calloway e Jay Lee Hooker. A cena do bar country em que eles tentam tocar um blues e são quase destruídos pelo arremesso de garrafas de cervejas, apesar da tela de proteção, é hilária e somente aplacam o fervor da turma quando tocam a única música que sabiam do estilo, o tema do seriado Rawhide. Imperdível, filme e trilha.



9 – DRIVE (2011) – Um dos melhores filmes da década de 2010, pelo menos para mim, está aqui, sobretudo pela atuação minimalista de Ryan Gosling, e ainda pela atmosfera setentista que paira no ar durante toda trama. O astro é dublê e mecânico durante o dia e dirige para criminosos à noite e ainda sobra tempo para defender uma vizinha e o filho pequeno, encrencada com um namorado criminoso. De cara a trilha já mantém o expectador ligado a partir da cena de abertura, onde Gosling dirige durante à noite ao som de Nightcall, de Kavinsky, cujo o som metalizado dos vocais é inebriante, somente intervalado pelos lindo vocal feminino da canção. Poucas vezes vi uma música tão condizente com a cena quanto essa. Mas há ainda Desire, com Under you Spell, bem como College, e A Real Hero. Recomendo a quem não assistiu ao filme, correr imediatamente e desfrutar deste acerto em cheio.



10 – UM DRINK NO INFERNO (1996) – Aqui é o caso de trilha melhor que o filme, mas de tão marcante que foi pra mim, inseri nessa lista. O enredo inicia parecendo um suspense ou coisa do gênero, após adentrarem no bar, o negócio dá uma guinada para o terror trash que, apesar de criativo não me conquistou como roteiro, mas a trilha é muito boa, com ZZ Top, Tito & Tarantulas, Steve Ray Vaughan e outros. Apesar da participação como ator e roteirista do gênio Tarantino e direção de Robert Rodrigues (do genial Sin City), conforme mencionei acima achei meio fraco, mas se você sublimar algumas tosquices e entrar de cabeça na viagem, é entretenimento de primeira, sobretudo a hilária cena de Cheech Marin, da dupla Cheech e Chong, onde na porta do bar ele anuncia: ”...Yelow Pussy, Red Pussy...”

Pois é, comenta aí o que ficou de fora e podem divergir dessa minha lista, afinal ela além de personalíssima, está recheada do quesito marcante quando assisti e ouvi na época.


GODOY SONORA

 






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