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Foto do escritorFernando Godoy

WHITESNAKE E SUA OBRA PRIMA DO HARD ROCK

Atualizado: 4 de abr. de 2023


Nenhum fã de hard rock/heavy metal duvida da força destes subgêneros do velho e amado rock’n’roll, que o ano de 84 foi um marco de proporções sentidas até hoje. Somente para ilustrar: Powerslave do Iron (confere o texto dos dez melhores álbuns), Perfect Strangers do Purple (dá uma lida no texto Retorno Triunfal); Ride the Lighting, do Metalica (confere os dez melhores álbuns).

Pois bem, aqui peço vênia aos que discordam, mas me atrevo a dizer que o melhor disco já feito por David Coverdale foi este: Slide In - fenomenal trabalho do Whitesnake. Sim, aqui abranjo até a fase dos álbuns feitos por ele pela icônica banda Deep Purple, bem como dos anteriores da fase do Whitesnake e os posteriores. Afinal este foi o sexto álbum de estúdio da longeva trupe de Coverdale.



Antes de qualquer outra coisa é bom frisar que mudaram de gravadora – Geffen Record e a produção ficou a cargo de nada mais nada menos que Martin Birch, Produtor do Maiden e do Sabbath. Para começar vamos a formação quando do lançamento nos EUA constante da bolacha: Coverdale nos vocais; John Sykes na guitarra (ex Tygers of Pan Tang – banda da NWBOHM e Thin Lizzy); Neil Murray no baixo (ex integrante da banda de Gary Moore) e Cozy Powel (ex muita coisa, mas até então diria que ex-Rainbow). Já pelo escrete escalado para esse disco já se percebe o talento todo reunido, mas isso por si só, não é certeza de nada. A coisa realmente aconteceu com as músicas. De cara, abre com a faixa título, cuja pegada flui maravilhosa e marcante ainda remetendo à fase anterior com dois guitarristas, mas dá para sentir o entrosamento e a melhora na produção; em seguida vem o que na minha opinião é a melhor canção do disco: Slow And Easy – Aqui tudo está azeitado: início lento meio blues, vocal inconfundível, guitarra conduzindo tudo com maestria, mas diria que a batera de Powel é simplesmente alucinante e perfeita, acompanhada da marcação discreta, mas eficiente do baixo de Murray; aí temos o mega sucesso Love ain’t Stranger, essa dispensa apresentações, mas não custa lembrar o início meio balada com o vocal possante de Coverdale e o riff marcante de Sykes e para variar a batera forte e precisa de Powel, ainda podendo contar com um clipe bem legal, onde pode se observar o carisma de Sykes e sua estileira de tocar (tem guitarrista que além de tocar muito ainda faz com estilo); All or Nothinh – Hard rock delicioso; Gambler – outra grande canção com pitadas mais pops que adoro, remetendo um pouco à época anterior dos caras com as duas guitarras, soa meio deep purple; Guilty of Love – Excepcional canção que já começa veloz e não desacelera e o destaque além de Coverdale é que fora originalmente gravada com os dois guitarristas (Micky Moody e Colin Hodgkinson) e John Lord no teclado, antes de retornar ao deep purple, canção que projetou bastante a banda e muito tocada nas rádios; Hungry for Love – Bela música de pegada meio country e refrão marcante; Give me more time – Outro bom hard rock mais suave e meio pop sem ser comercial demais; Spit It out – Hard rock na veia e introdução muito boa, com refrão hipnótico, quebrada bem legal (teclado leve ao fundo dando todo sentido à música), interrompida pelo solo majestoso, uma das melhores; finaliza com Standing in the Shadow – uma das mais comerciais e com riff meio brega e com ares do passado, mas é Whitesnake, cara! É “Deus” Coverdale, você queria o que? Quase tudo fica muito bom. Quem nunca ouviu não deixe de conferir, uma ode ao hard rock.


GODOY COVERDALE

 


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3 Kommentare

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godoyadvocacia7
07. März 2023

Valeu pelos comentários, Betuca e Mané. Esse disco do Whitesanke é simplesmente fantástico!

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Roberto Celestino
Roberto Celestino
03. März 2023

Esse disco está entre os 20 que eu mais ouvi (nesta relação dos 20 deve ter uns 100...)

É o que costumo chamar disco DNA, ele molda o teu padrão auditivo musical. Tem muitas músicas assim mas disco são poucos e esse é um deles. Alguns hinos sagrados do rock estão neste álbum.

Ouvi esta pérola aos 12 anos de idade.

Que diferença faz uma produção bem feira, não é?

Show and easy ain' no stranger cause it's guilty of rock!

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maneduardo
03. März 2023

Esse é o disco que costuma-se dizer que não tem nenhuma música ruim,adoro esse disco,sempre escuto!!!🤙🇧🇷👊

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