BANGERS OPEN AIR 2025
- Fernando Godoy
- há 2 dias
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Eu, Tadeu Breda, Mauricinho e Vitinho, resolvemos encarar o Bangers Open Air 2025 e seguimos para Sampa em busca da diversão de estar num ambiente de Heavy Metal, estilo venerado pelo grupo. Pois bem, melhor escolha não poderíamos ter tido. Afinal de contas, em matéria de evento organizado, estruturado, esse foi um espetáculo. Do começo ao fim, tudo funcionou de forma azeitada, seja pela escolha do dia que fomos (domingo – 04.05.25), ou pelo clima ameno que pairava sobre a paulicéia desvairada e principalmente pelo privilégio de estar na companhia de amigos para toda hora e vida.

E é daqui que quero dar meu registro desta vez, da honra e da oportunidade que Deus me concedeu de estar presente num evento deste naipe e com pessoas de minha admiração e amizade. Como havia dito no texto do show do Kiss: “A vida não tem replay”. E se ainda não bastasse, o Bangers nos proporcionou um line-up de primeira, com destaques para Kerry King, Paradise Lost, Kamelot, Blind Guardian e, o que pra mim foi o motivo primordial da escolha do dia do evento: WASP!
Chegamos ao Memorial da América Latina, por volta das duas horas da tarde, onde já começamos beliscar e beber algo e logo em seguida nos dirigimos ao setor de vendas de camisas das bandas que se apresentaram nos três dias de evento, onde durante o percurso nos deparamos com um palco, onde se apresentava a lendária banda de Heavy Metal nacional “Dorsal Atlântica”, liderada pelo polêmico “Carlos Vândalo”. Do pouco que vimos não nos empolgou, mas vale o registro histórico dos caras, eu particularmente os conhecia desde à época que comprava a revista “Metal”.
Ainda percorrendo o evento pudemos notar que começava a tocar “Paradise Lost”, banda de “Death Metal”, bastante vigorosa, com característica que aliavam peso e pegada menos rápida, com pitadas de música eletrônica, que me agradaram bastante; depois foi a vez de Kamelot, outra grata surpresa para mim, pois conhecia pouco, mas o repertório foi bem tocado e sobretudo bem cantado, não só pelo vocalista sueco – Tommy Karavik, como pelas duas vocalistas de apoio, sobretudo a bela e competente Melissa Bony. Empolgou; depois veio o que incendiou de vez, Kerry King com seu projeto solo, e como não poderia deixar, trouxe alguns hits do Slayer – “Raining Blood” e “Black Magic”, aqui eu endoidei, afinal, pra mim é a música mais marcante do Slayer e ainda detonaram numa versão excepcional de “Killers” do Iron; aí veio Blind Guardian, para alegria de nosso amigo Vitinho, fã fervoroso da banda alemã de Power Metal, que simplesmente adorou o show, não só ele, mas todos nós, com destaques para “The Bards Songs” – praticamente sustentou só no gogó e “Valhalla”, clássico da era oitentista da banda.

Bem, para se chegar ao WASP, ficamos ao lado do palco do Blind e em frente ao do WASP, em posição de destaque para vermos os representantes mais pesados da era dourada do “Glam Metal”. Blackie Lawless, surpreendentemente com os vocais de antigamente, e Cia fizeram um show espetacular, demonstrando energia e vigor de toda banda, que ainda nos brindou com o brasileiro “Aquiles” comandando as baquetas (na banda desde 2017) e fazendo sua parte de maneira firme e segura, não devendo nada aos grandes bateristas que passaram por lá, como Tony Richards e Frankie Banalli. Tocaram o lendário primeiro álbum todo e na mesmíssima sequência do vinil, abrindo com dois dos maiores hits da banda – “I Wanna Be Somebody” e “Love Machine”, enlouquecendo a todos, sobretudo os quatro caras de Maceió. Ainda do primeiro álbum, preciso destacar a balada belíssima: “Sleeping in the Fire”, com direito a um solo maravilhoso de Doug Blair e como deixar de mencionar as duas mais pesadas: “Tormentor” e “The Torture Never Stops”. Em seguida do quarto álbum - The Headless Children, tocaram “Real Me” (destaque para Aquiles e Mike Duda no baixo), “Forever Free” e a faixa título; e do segundo álbum The Last Comand - “Wild Child”, com uma introdução de Lawless na guitarra bem legal, mais lenta, e finalizaram com “Blind in Texas”. Durante a apresentação de algumas músicas transmitiram ao fundo do palco imagens da época mais visceral da banda, sendo um tempero nostálgico a mais. Pra mim, foi o ápice do evento, depois de tudo aquilo que a gente presenciou, nada mais importava. Nem esperamos o “Avantasia”. Pra quê??
GODOY BANGERS
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