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Foto do escritorVictor Falcão

Victor Falcão| Iron Maiden Final Frontier

Atualizado: 9 de jul. de 2022



Este álbum me traz à terceira descoberta sobre o Iron Maiden. Depois de ter comprado em 1996 o The Best of the Beast, com 11 anos de idade e desbravado o legado da besta, coletânea que me introduziu à banda, com os clássicos de todas as fases até aquele momento e, em 2000, ver o apoteótico retorno de Bruce Dickson no Brave New World, gerando clássicos como The Wicker Man, Blood Brothers, Ghost of Navigator, e Out of the Silent Planet, uma das melhores músicas desta fase, o show do Rock in Rio, um grande espetáculo ao vivo, que só me fez ficar ainda mais fã da banda, aconteceu um período meio caótico e sem, digamos assim, inspiração da banda. Com álbuns como Dance of Death(2003), que, como todos os álbuns da Donzela reservam alguns bons momentos, como Rainmaker (música que deveria ser relembrada em alguns shows), e em A Matter of Life and Death (2006) com Different World. Mas em 2010, voltaram as músicas de 10 minutos, trabalhadas e com sentido e que já vinham sendo ensaiadas. Músicas inspiradas que prendem a atenção de quem ouve e aprecia do começo ao fim.

O Maiden estava de volta. Após alguns bons momentos nos álbuns anteriores, um álbum rejuvenescedor. Com maestria, sintonia entre as 3 guitarras, que voltaram a soar bem como no primeiro encontro e faziam sentido. Destaque para introduções e clímax que só uma banda deste nível podem proporcionar. Álbum com músicas pra lotar estádios e festivais. Diga-se de passagem, um ótimo álbum ao vivo foi lançado na tour no estádio nacional do Chile, em Santiago. Registro impecável e um item que não pode faltar para os amantes do NWOBHM , para qualquer fã da banda ou do estilo. Show com intensidade, público e imagens que comparo com o do AC/DC na tour do Black Ice na Argentina (show que considero referência). Destaque também para a sempre sensacional dobradinha Dave Murray e Adrian Smith. Acho o Jenick Gers um bom guitarrista, mas está na banda para cumprir tabela. Igualmente chama a atenção a produção de Kevin Shirley, com ênfase na bateria f**a de Nicko McBrain. Os melhores momentos do álbum são a introdução e a música de Final Frontiers - com uma abertura de álbum épica - El Dorado, Coming Home (um dos novos hinos do Iron), a linda The Talisman e, é claro, When The Wild Wind Blows - a musica que fez o Iron voltar ao metal progressivo que só ele sabe fazer, sinalizando o que viria no álbum The Book Of Soul. Mas essa é conversa para uma próxima história...

O resumo do álbum é uma aula de heavy metal, na sua essência. Up the irons!


Bruce Falcão




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2 Comments

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Antonioni
Antonioni
Oct 15, 2021

Muito bom esse disco!!!!!!

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Cedryck Farias
Cedryck Farias
Oct 11, 2021

Valeu vitão, o primeiro de uma leva. E sempre o Iron presente no nosso site!!

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